por Assis e Mendes | jan 17, 2019 | Não categorizado
Empreender no exterior é um sonho de muitos brasileiros que desejam unir o desejo de imigrar com a possibilidade de se tornar financeiramente independente. E a boa notícia é que é totalmente possível abrir um negócio em outra nação.
Países como Portugal, Canadá e Estados Unidos, por exemplo, têm políticas bem interessantes para investidores que desejam imigrar e empreender em seus territórios. A seguir, vamos te contar como é possível abrir uma empresa neste e outros países e aumentar suas chances de o negócio vingar!
Empreender em Portugal
Portugal é um dos principais destinos quando o assunto é empreender no exterior. Além da semelhança entre os idiomas, os brasileiros também valorizam bastante a proximidade geográfica entre os dois países.
Outro ponto positivo para quem pensa em empreender em Portugal é o fato de o país estar vivendo um momento bastante propício para o empreendedorismo. Segundo a Forbes francesa, em janeiro de 2018, 34% das startups baseadas em Portugal eram estrangeiras.
Um dos motivos para essa forte presença de empreendedores de outros países é o Startup Visa, uma classe de vistos específicos para investidores.
Empreender no Canadá
Além de sempre aparecer nos rankings de países mais seguros e com melhor qualidade de vida, o Canadá também é uma excelente opção para quem deseja empreender.
O país tem uma política muito forte de imigração, o que torna a presença de imigrantes algo bastante comum e bem aceito pela população nativa. O inglês bem próximo ao americano e com pouco sotaque também é um atrativo para quem deseja imigrar e abrir um negócio.
A pesquisa Workmonitor, desenvolvida pela consultoria Randstand, apurou que 79% dos canadenses consideram o país ótimo para abrir uma startup. A Forbes também considerou o Canadá a 5º melhor nação para fazer negócios.
O Canadá possui um visto específico para quem quer investir em seu território e oferece benefícios fiscais e uma série de programas para que os novos empreendedores possam se adaptar à cultura canadense e tenham mais chances de êxito em seus negócios.
Empreender nos Estados Unidos
Para muitos o “sonho americano” se tornou o desejo de empreender nos Estados Unidos. A nação que continua sendo a principal potência da América do Norte é considerada a 3ª melhor para empreender, segundo o ranking da U.S News.
A mesma pesquisa atribuiu notas a alguns fatores fundamentais para um empreendimento de sucesso e os Estados Unidos conseguiram bons resultados em todos. O fácil acesso à capital recebeu nota 9.4, a infraestrutura conquistou 9.3 e a expertise em tecnologia 9.5.
É possível obter vários tipos de visto para empreender no Estados Unidos, com investimentos variáveis. O visto E‑2, por exemplo, pode ser obtido por brasileiros com dupla cidadania (que pode ser italiana, japonesa, alemã, entre outras), que já sejam donas de mais de 50% da empresa ou estejam em uma posição executiva e possam investir uma quantia média de 100 mil dólares.
Empreender na Austrália
Com um cenário multicultural e uma economia que cresce sem parar a quase 3 décadas, a Austrália pode ser o país certo para quem quer empreender no exterior e elevar a qualidade de vida.
O relatório Australian Trade and Investment Commission (Austrade) identificou que mais de 700 mil australianos trabalham para empresas estrangeiras e o país é o 15º melhor mercado para se fazer negócios.
Quem optar por empreender na Austrália poderá ainda escolher entre abrir um negócio individual (bastante semelhante ao MEI), entrar como sócio em uma empresa já existente, abrir uma filial no país (mantenho a matriz no Brasil) e até comprar uma companhia australiana.
Empreender na Irlanda
A Irlanda é um dos países europeus mais buscados pelos brasileiros que desejam estudar e fazer turismo. Mas também pode ser uma boa alternativa para empreender no exterior.
Com uma posição estratégica na Europa e uma grande população de imigrantes, a Irlanda pode ser uma boa opção tanto para quem deseja desenvolver um negócio no país, quanto para empresas que querem criar um polo de exportação para outros países europeus.
Existem vários programas para estrangeiros investirem na Irlanda, mas a maioria é voltada para ideias inovadoras e possuem investimentos de, pelo menos, 1 milhão de euros.
Também pensa em empreender no exterior e quer traçar um plano que leve o seu negócio ao sucesso? Agende uma consulta com os advogados da Assis e Mendes e descubra como começar a sua empresa com o pé direito.
por Assis e Mendes | jul 5, 2018 | Direito Empresarial, Direito Empresarial
As grandes ideias nem sempre nascem em ambientes que tenham recursos suficientes para que se desenvolvam e se tornem negócios de sucesso, afinal, para iniciar um novo empreendimento ou expandi-lo existe um valor de investimento do qual nem sempre os empreendedores dispõem.
E é por isso que muitas empresas, principalmente startups, têm tanto interesse em atrair um investidor-anjo, uma pessoa que possa fazer um aporte financeiro que ajude a alavancar o negócio e potencializar as vendas.
Se você também gostaria de ter esse tipo de auxílio, confira tudo o que precisa saber sobre investimento-anjo.
O que é investimento-anjo
Investimento-anjo é uma aplicação financeira feita com o objetivo de gerar crescimento econômico em um ambiente, normalmente uma empresa. Com este financiamento, o negócio pode investir em tecnologia, estrutura, profissionais e outros aspectos que vão colaborar no desenvolvimento organizacional.
Quem são os investidores-anjo
Um investidor-anjo costuma ser um empresário ou outro profissional do mundo dos negócios que tem interesse em fomentar o empreendedorismo. Essas pessoas, geralmente, têm know-how em algum tipo de mercado e capital próprio para investir, então buscam negócios promissores que podem se tornar um sucesso.
Os investidores-anjo normalmente participam dos futuros lucros das empresas ou passam a ter uma participação societária no negócio. Por conta disso, os investidores-anjo que se especializam em apostar em empresas que prosperam podem ter um retorno bastante significativo em múltiplos empreendimentos.
Quais são os prós e contras de ter um investidor-anjo no meu negócio?
A princípio, ter alguém financiando a sua ideia para que ela se torne realidade parece ser algo extremamente positivo, e realmente pode ser, desde que a relação e as expectativas do empreendedor e do investidor-anjo estejam muito bem alinhadas e sejam correspondidas.
Ter um investidor-anjo do seu lado significa que você tem mais uma pessoa que está contando com os resultados que o seu negócio deve gerar, e isso implica muita responsabilidade e dedicação de todos os envolvidos.
Além disso, dependendo do que for firmado entre as duas partes, o investidor poderá participar ativamente das decisões do negócio e, inclusive, com o dinheiro que foi aplicado, e o empreendedor precisa aprender a lidar com essa situação.
Também vale a pena mencionar que um investimento-anjo não costuma ser a solução de todos os problemas de um empreendimento, e mesmo depois que o aporte é feito, ainda será preciso trabalhar muito e pensar de forma muito estratégica para que a empresa não desande e o prejuízo seja ainda maior.
Como conseguir um investidor-anjo para a minha empresa?
Atualmente, existem várias organizações que ligam um investidor-anjo com empreendedores que gostariam de ter suas ideias de negócio financiadas, mas essa facilidade também aumenta a concorrência.
Por isso, quem deseja contar com o apoio de um investidor-anjo precisa estar muito bem preparado.
De forma geral, podemos dizer que os empreendedores que têm as melhores chances são aqueles que começam com uma boa apresentação de si mesmos e de seus negócios. Neste momento, não basta só contar sobre a história do empreendimento e sobre os produtos e serviços que tem a oferecer, mas mostrar como eles podem resolver problemas do consumidor e por que eles têm um excelente potencial de sucesso.
Ainda, é preciso demonstrar amplo conhecimento sobre o mercado, o público e a concorrência (e é por conta disso que o Plano de Negócios ou Bussiness Plan é uma ferramenta bastante útil) e convencer o investidor de que o negócio pode realmente dar um retorno significativo para ele, já que é isso que um investidor-anjo está buscando.
Quais os cuidados jurídicos para receber investimento?
Como qualquer outro processo significativo que envolva o seu negócio, é fundamental ter um acompanhamento jurídico na hora de formalizar o investimento-anjo, para que haja proteção dos dois lados do acordo.
O investidor-anjo precisa assegurar que o dinheiro será realmente investido em pontos específicos do negócio e que ele terá o retorno combinado de acordo com a prospecção de sucesso da empresa. Enquanto isso, o empreendedor também deve se resguardar juridicamente, garantindo que o investidor só vai reclamar aquilo que lhe foi concedido no negócio e que ele transmitirá seu know-how e experiências, se isso tiver sido acordado.
Se você tem a intenção de receber aporte de um investidor-anjo, conte com o apoio dos advogados da Assis e Mendes, que conta com profissionais especializados em Direito Empresarial e que vão garantir a proteção jurídica da sua empresa e o seu crescimento!
por Assis e Mendes | jul 3, 2018 | Sem categoria
Hoje é bastante comum que as empresas, principalmente as startups, tenham ideias grandes e inovadoras, mas contem com poucos recursos para tirá-las do papel e transformá-las em um negócio rentável. Se esse é o seu caso, você precisa conhecer o conceito de mútuo conversível.
Com uma competitividade cada vez maior e recursos escassos, receber investimentos de terceiros, como investidores-anjo e aceleradoras, pode ser o “empurrãozinho” que um negócio precisa para decolar, e é por isso que tantos empreendedores vão em busca de pessoas e empresas que possam aplicar dinheiro para o seu desenvolvimento.
E, em retorno, o empreendedor cede algum tipo de benefício para o investidor, geralmente uma participação societária. Em outras palavras, o investidor faz um aporte financeiro para o negócio se desenvolver e o empreendedor concede a ele os direitos de ser um dos sócios da empresa e participar dos resultados.
No entanto, o que acontece, muitas vezes, é que no momento do investimento o negócio ainda não gera lucro suficiente para ser atrativo, então como investidor e empreendedor podem garantir que tudo o que foi acordado será cumprido?
Uma das melhores soluções é recorrer a um contrato de mútuo conversível.
O que é contrato de mútuo conversível
De forma geral, o mútuo conversível é um contrato que formaliza os direitos e deveres do investidor e do dono da empresa, assegurando que tudo o que foi combinado no ato da assinatura será cumprido.
O contrato de mútuo conversível é uma derivação do termo em inglês convertible notes e garante que o mútuo (investimento ou empréstimo) poderá ser convertido em uma participação societária ou em outro benefício futuro.
Essa é uma proteção legal para o empreendedor, que tem a certeza de receber o aporte necessário para impulsionar o seu negócio, e também para quem investe e sabe que terá acesso ao capital social da empresa que ajudou a erguer.
Vale mencionar, ainda, que com o contrato de mútuo conversível as startups não precisam converter seu modelo em uma sociedade anônima,o que poderia gerar custos que não são interessantes nesse momento inicial do negócio.
Além disso, como na maioria das vezes o investidor não se torna sócio de imediato, o empreendedor ainda tem liberdade de tomar decisões para o negócio.
Como fazer um contrato de mútuo conversível para sua empresa
Agora que você já sabe como mútuo conversível pode ser uma excelente opção para trazer um investidor para o seu negócio de uma forma mais segura, provavelmente está pensando em como esse documento pode ser feito.
A verdade, aqui, é que não há uma regra para criar um contrato de mútuo conversível e cada empresa e investimento deve ser estudado profundamente para que o documento reflita as necessidades do negócio, a proposta do investidor e todos os pormenores que estão relacionados a eles.
Por conta disso, é recomendado que o contrato de mútuo conversível seja feito por um advogado especializado em Direito Empresarial e Sociedades, e você pode encontrar esses especialistas na Assis e Mendes Advogados.
O Assis e Mendes é um escritório com ampla experiência em Direito Empresarial, Direito Digital e Tecnologia, e que conta com profissionais que podem indicar qual a melhor forma de receber investimentos na sua empresa e garantir que você e o seu negócio estejam juridicamente protegidos!
por Assis e Mendes | abr 12, 2018 | Direito Empresarial
Ter um negócio próprio é o desejo de muitos brasileiros, e uma parcela deles não deseja fazer isso no seu país de origem, mas empreender no exterior.
Seja de forma planejada ou pelo acaso de já estar residindo em outro país, conquistar a sua independência financeira com um negócio próprio no exterior é possível, e muitos brasileiros estão obtendo sucesso nessa jornada.
Prova disso é que, segundo dados do Ministério das Relações Exteriores, há mais de 20 mil pequenos e microempreendedores brasileiros fazendo investimentos no exterior. A maior parte deles, cerca de 9 mil, está nos Estados Unidos; outros 1,5 mil empreendem no Japão; e a França aparece em terceiro lugar, com mais de 1,3 mil empreendedores brasileiros.
Também tem o desejo de empreender no exterior? Então confira nossas dicas para se tornar um empreendedor bem sucedido em qualquer lugar do mundo!
Escolha o negócio certo para o país certo
Muitos brasileiros emigram sem saber o que vão empreender em seu novo destino. A maioria acaba não conseguindo uma oferta de trabalho na área em que já atuava no país ou começa informalmente.
Isso pode dar muito certo, mas o ideal é já sair do Brasil com um bom plano de negócios. E para fazer um bom investimento no exterior é só escolher um tipo de negócio que tenha demanda no país e que você possa atender, e para isso é preciso pesquisar muito para descobrir como adequar os seus conhecimentos e talento pessoal para as necessidades e os desejos daquele público.
Entenda as questões legais de empreender no exterior
Muitos países exigem visto de trabalho e outras permissões que só são cedidas aos imigrantes que vão residir permanentemente no país ou que cumprem determinados quesitos.
Há, ainda, alguns que têm uma legislação específica para negócios criados por estrangeiros que podem envolver a contratação de um determinado número de funcionários nativos, pagamento de tributos diferenciados ou a apresentação de resultados periódicos.
Antes de empreender no exterior é preciso avaliar cuidadosamente todos esses quesitos, de preferência com a ajuda de um profissional, para que você possa empreender dentro da lei e evitar problemas que podem culminar na deportação.
Faça um bom planejamento financeiro
Empreender no exterior tem alguns desafios, e um dos principais é ter um bom capital de giro para manter o negócio funcionando até que ele atinja o ponto de equilíbrio e comece a dar lucro.
Em um país diferente, muitos brasileiros têm um valor restrito para viver os primeiros meses e esse montante pode diminuir, consideravelmente, dependendo do custo de vida do local e da relação cambial na conversão de valores.
Nesse sentido, ter um bom planejamento financeiro, que possibilite que o empreendedor arque tanto com as contas da empresa quanto com as suas despesas pessoais é fundamental.
Busque por informações específicas
As leis de imigração para investidores mudam muito de país para país. Se você já tem um destino em mente, é interessante já avaliar quais são as regras e as oportunidades que existem no país em que deseja empreender.
Para além das opções preferidas dos brasileiros, que incluem Estados Unidos, Portugal e Macau, um ótimo material para consultar são as cartilhas sobre como empreender em 13 países, desenvolvidas pelo Ministério das Relações Exteriores em conjunto com consulados de vários países. Os volumes incluem dicas para abrir um negócio no Reino Unido, Holanda, Luxemburgo, Alemanha, Irlanda, Japão, Bélgica, Suriname, Chile, Itália e Suíça, além de edições especiais sobre a região da Nova Inglaterra e da Flórida, nos EUA; e do Quebec, no Canadá.
As cartilhas unem informações sobre imigração, legislação fiscal, alfandegária, trabalhista, informações sobre a área contábil e fiscal, dados sobre capacitação empresarial e profissional, cultura empresarial local e muito mais.
Tenha um plano B
Nenhum empreendedor quer pensar que seu negócio pode não dar certo, mas é fundamental cogitar essa possibilidade e se preparar para ela, principalmente se você vai empreender no exterior.
Estar preparado para sua empresa demorar mais a lucrar do que o previsto, ou ser necessário mudar a trajetória no meio do caminho vai aumentar suas chances de que o negócio dê certo a longo prazo. Porém, se não der, é muito importante ter um plano B para bancar suas despesas e, eventualmente, retornar ao Brasil.
Ainda tem dúvidas sobre como empreender no exterior? Deixe suas perguntas nos comentários!