LGPD: como funcionará a autorização de dados fornecidos?

22 de agosto de 2019

Prestes a entrar em vigor a partir de agosto de 2020, a LGPD traz uma série de preocupações para pequenos e médios empresários. Isso porque a Lei regulamenta a forma que as empresas usam e compartilham os dados fornecidos pelos usuários no mundo virtual.

Com a LGPD em vigor no país, muitos questionamentos passaram a surgir em estabelecimentos e instituições que trabalham diretamente com o meio eletrônico. Dessa forma, as empresas que precisam se preocupar com a segurança dos dados começam a tentar entender em quais pontos serão necessários adaptações para a captura dessas informações.

Dentre as mais variadas perguntas que surgem referentes a LGPD, está o interesse em saber se será necessário pedir autorização para todas as pessoas que irão ceder seus dados em determinados sites.

Autorização dos dados pessoais

A LGPD tem como principal objetivo reforçar a proteção dos dados fornecidos pelos usuários. Por isso, é importante que as empresas se arquitetem para que eles sejam guardados de forma sigilosa, preservando assim a informações pessoais de quem os fornece.

É fundamental que as empresas que solicitam esses dados deixem claro aos usuários a maneira que eles serão tratados. Isso quer dizer que, ao desenvolverem uma plataforma de captação dessas informações, os sites devem informar como eles irão lidar com eles. Assim, é necessário pedir a autorização para aqueles que cedem os dados, deixam explícito as atitudes e as ações que podem vir a acontecer com as informações, como divulgação ou compartilhamento.

Em resumo, é importante que no seu site ou durante o preenchimento de algum formulário, o usuário tenha descrito o que pode acontecer com seus dados. Assim, com o conhecimento dessas consequências, ficará a critério do cliente consentir ou não com o fornecimento dos dados.

Aposte em recursos de segurança

Para que as empresas assegurem a proteção dos dados que os usuários fornecem, é importante que regras rígidas sejam implementadas. Como por exemplo, definir quem possui acesso a essas informações e assim, criar uma frequência de controle sobre quem tem o poder de utilizá-las.

A criação de políticas internas relacionadas a segurança dos dados colabora para que essas informações confidenciais não sejam utilizadas de forma errônea. Assim, quando os clientes consentem em oferecê-los, eles esperam que a empresa tenha o mínimo de cuidado com essas informações, por isso, as instituições devem deixar claro aos seus funcionários quais são as penalidades em casos de violação dos dados.

Além das orientações a pessoas responsáveis pela proteção dos dados, as empresas podem contar com a ajuda da tecnologia. É necessário que o cuidado seja redobrado em casos de grandes volumes de informações confidenciais oferecidas. Dessa forma, algumas estratégias de segurança e ferramentas de automação são alternativas extremamente úteis que ajudam a bloquear qualquer tentativa de divulgação não autorizada das informações.

Entenda com quem entende de LGPD

Compreender como acontece o processo de captação dos dados e como se dá a autorização por parte dos usuários é fundamental para entender a LGPD. Dessa forma, o auxílio e suporte de advogados que lidam com Direito Digital no dia a dia pode ser fundamental para um melhor desenvolvimento e gestão dos dados colhidos por sua empresa.

O Assis e Mendes Advogados é especialista em tudo que envolve a nova lei brasileira – a LGPD. Focando principalmente em orientar os clientes em relação a melhor maneira de captar os dados e de qual forma deve ser feita a autorização por parte dos usuários, contamos com uma equipe disposta a entender suas demandas e necessidades!

Compartilhe:

Mais Artigos

Regulamentação de criptomoedas como meio de prevenção à corrupção e à lavagem de dinheiro

O artigo versa sobre a tentativa do Estado de coibir a prática de crimes decorrentes da utilização de criptomoedas, por meio da criação de leis e normar disciplinadoras.

A PROPRIEDADE INTELECTUAL NAS RELAÇÃO DE EMPREGO: COMO PROTEGER A SUA EMPRESA

O artigo explora a importância da proteção da propriedade intelectual nas relações de emprego, destacando como as criações dos funcionários podem ser protegidas legalmente. Aborda as áreas principais da propriedade intelectual: direito autoral, propriedade industrial e proteção sui generis, explicando como cada uma se aplica ao contexto empresarial. O texto também oferece orientações práticas, como a necessidade de contratos bem elaborados, acordos de confidencialidade e políticas internas claras. Além disso, enfatiza a importância de registrar e proteger adequadamente patentes, marcas e direitos autorais para evitar litígios futuros.

Apostas e Jogos de Azar: Direitos e Opções Jurídicas dos Apostadores

Apostas e jogos de azar no Brasil. Orientações jurídicas em casos de danos.

Cancelamento de Planos de Saúde: Impactos e Orientações para Empresas e Beneficiários

Recentemente, o Brasil tem visto um aumento no cancelamento unilateral de contratos de planos de saúde pelas operadoras, gerando debate e preocupação. Empresas, seus funcionários e consumidores são particularmente afetados. Este artigo busca esclarecer as regras, os impactos e as possíveis ações diante dessa situação.

Fui vítima de um crime virtual: e agora?

É muito importante saber o que fazer para se proteger e buscar justiça.

Minha empresa precisa mesmo de um DPO?

A obrigatoriedade do profissional é patente. Veja os motivos.

Entre em contato

Nossa equipe de advogados altamente qualificados está pronta para ajudar. Seja para questões de Direito Digital, Empresarial ou Proteção de Dados estamos aqui para orientá-lo e proteger seus direitos. Entre em contato conosco agora mesmo!

Inscreva-se para nossa NewsLetter

Assine nossa Newsletter gratuitamente. Integre nossa lista de e-mails.